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segunda-feira, novembro 28, 2011

Processo Operatório - Jeancarlo Minuzzi Vicenti!!

Olá pessoal, caros leitores do experiência bariátrica! Neste post venho contar para vocês, mas agora com propriedade de quem já passou pelo ato cirúrgico da cirurgia bariátrica, como foram os momentos que antecederam a cirurgia e as primeiras horas após a realização do processo. Bom, fui informado pelo HCAA (Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo) de Santa Maria/RS na manhã de quinta-feira, dia 24/11, que internaria na mesma quinta-feira as 16:00 da tarde. Houve um pequeno atraso na internação, devido a uma pequena espera no consultório do Dr. Glauco Alvarez, que se encontrava em cirurgia, para que fosse liberado pelo mesmo para internar, e por volta das 17:45 internei na unidade 520, Leito 522 do HCAA.  No momento em que internamos, passa várias coisas pela cabeça, medos, angústias, mas no meu caso em nenhum momento passaram dúvidas, é muito importante estarmos certos do que queremos. Por volta das 23:00 a enfermagem começou a ministrar alguns medicamentos, coisa rotineira, dentre essas medicações está um remédio para ajudar a dormir, para estar bem descansado para a cirurgia. Por volta das 05:30 da manhã fui acordado pelas enfermeiras para que tomasse banho e que em breve seria levado ao centro cirúrgico. É inegável afirmar que nesse momento a gente fica um pouco nervoso, é preciso respirar fundo e acreditar que tudo dará certo, ter fé sempre. Banho tomado, recebi mais algumas medicações e saímos rumo ao centro cirúrgico. O trajeto é um pouco nervoso, pois a hora tá chegando, mas em seguida as medicações que fizemos ainda no quarto começam a fazer efeito e tudo fica mais tranqüilo. Já no centro cirúrgico, o anestesista Dr. Fabiano veio conversar comigo, o que me deixou muito mais tranqüilo e então começaram os preparativos, um aparelho foi acoplado em minhas pernas, aparelho esse para estimular a circulação nos membros inferiores para evitar trombose e consequentemente embolia pulmonar, e outros aparelhos também foram colocados. Vale lembrar que minha cirurgia foi realizada por videolaparoscopia. Preparado e muito tranqüilo, nesse momento já sob efeito das medicações, era só aguardar a chegada do Dr. Glauco que não tardou, a cirurgia começou por volta das 07:30 da manhã do dia 25/11. 

terça-feira, novembro 22, 2011

Fila Para Reduzir Estômago Mata Mais que a Cirurgia!

Com artrite, artrose, pressão alta, esporão e depressão, Maria Oliveira, de 48 anos, espera há nove anos pela cirurgia de redução do estômago, ou bariátrica, na fila para o procedimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Com 120 quilos e 1,65 metro de altura, ela tem dificuldade até mesmo para subir as escadas de casa. E não está sozinha em sua espera por tratamento, que deverá ser iniciado apenas em outubro de 2012, quando ela passará por uma triagem.
Na capital, os obesos costumam aguardar entre três e oito anos pelo procedimento na rede pública – frequentemente, dizem os médicos, morrem antes de conseguir uma vaga. Mesmo quem tem convênio médico enfrenta problemas: a liberação do procedimento, muitas vezes, só vem após intervenção judicial.
O problema já bateu à porta do Ministério da Saúde, que se comprometeu a rever a portaria que regulamenta o oferecimento da bariátrica pelo SUS, segundo apurou o Jornal da Tarde. Uma reunião entre o ministério e as sociedades médicas já está prevista com o objetivo de estabelecer as novas diretrizes. “A nova portaria deve entrar em vigor ainda no próximo ano”, conta o cirurgião Irineu Rasera, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica (SBCB).
Para ele, seria importante que fossem adotados critérios mais flexíveis para o credenciamento de centros dispostos a fazer a cirurgia pelo SUS. “O número de leitos para cirurgia bariátrica é pequeno e o procedimento não é atraente em termos de remuneração. É preciso rever a política de credenciamento e remuneração.”

domingo, novembro 20, 2011

Benefícios da Cirurgia Bariátrica por Videolaparoscopia!


Minimamente invasiva e aplicável em todas as técnicas cirúrgicas, a videolaparoscopia representa uma das maiores evoluções tecnológicas da medicina. No tratamento da obesidade, as cirurgias do gênero se diferenciam da convencional, aberta (laparotomia), em função do acesso utilizado.
Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente, enquanto na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. O registro fica gravado e o paciente pode levar uma cópia de DVD como um documento da operação.
Das quase 60 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2010 no Brasil, 35% foram feitas via videolaparoscopia. A taxa de mortalidade média é de apenas 0,23% – abaixo do índice de 1% estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) –, contra 0,8% a 1% da cirurgia aberta (laparotomia). 
Vale lembrar que, em algumas situações, o cirurgião precisa converter a videolaparoscopia em cirurgia aberta. Essa decisão é baseada em critérios de segurança e só pode ser tomada durante o ato operatório.

terça-feira, novembro 15, 2011

Os Principais Riscos da Obesidade!



A obesidade é um problema de saúde e não apenas um problema estético; é uma doença crónica tem de ser tratada como tal. Associa-se ainda a um grande número de co-morbilidades, assim como a uma redução da esperança de vida, pelo que merece toda a atenção dos técnicos de saúde.
As possíveis complicações que provêm da obesidade e do excesso de peso estão intimamente relacionadas com a distribuição de gordura no organismo e originam um conjunto de problemas a vários níveis:
  • Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratórios, cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos;
  • Psíquicos: perda da autoestima, depressão, ansiedade, alterações do comportamento alimentar;
  • Sociais: isolamento social, discriminação laboral;
  • Econômicos: em Portugal, segundo a Associação Portuguesa de Economia da Saúde, o custo directo da obesidade, em 1996, foi de 46.2 milhões de contos o que corresponde a 3.5% das despesas totais com a saúde. Em 1999 rondou os 90 milhões de contos.
Doenças Associadas ao Excesso de Peso

Muitos doentes com excesso de peso apresentam alterações da função da insulina e do metabolismo dos hidratos de carbono, das lipoproteínas e dos triglicéridos. Todas estas situações constituem factores de risco para a ocorrência de doença cardiovascular e aumentam proporcionalmente ao aumento do Indice de Massa Corporal (IMC).Indivíduos com excesso de peso têm um risco relativo de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2superior ao triplo, comparativamente com a população geral; da mesma forma, o risco de doença coronária duplica ou triplica em indivíduos com excesso de peso.

O Peso do Preconceito!


Gordos são rejeitados no mercado de trabalho e vetados em concursos públicos, num tipo de discriminação que cresce na mesma velocidade que os índices de obesidade
Patrícia Diguê

Durante três anos, a fisioterapeuta paulistana Bruna Luiza dos Santos, 27 anos, peregrinou atrás de um emprego depois de graduada, sem sucesso. Ela não se encaixava no perfil das empresas. Uma situação aparentemente corriqueira entre recém-formados, mas nem tanto para Bruna. No caso dela, a palavra "perfil" poderia ser substituída por "silhueta". Apesar de apresentar todas as qualificações para as vagas, ela tinha quase 90 quilos, uma barreira que impedia os recrutadores de enxergar suas qualidades profissionais. Em depressão, descontava na comida. Só quando atingiu os 116 quilos resolveu dar um basta e apelou para uma solução radical: a cirurgia bariátrica (de redução do estômago). "Não via saída, tive de me reconstruir", conta. 
Bruna precisou se render aos padrões para ser novamente inserida na sociedade e não sofrer todos os dias de um dos mais fortes preconceitos do mundo moderno, contra quem está muito acima do peso. "Nossa época elegeu o obeso como o novo monstro. Ninguém fala que não gosta de gordos, mas os tratam com repugnância", afirma a professora de história do corpo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Denise Santana. "Há uma espécie de cordão sanitário nas empresas, escolas e ruas contra quem é obeso", acrescenta a historiadora, que está escrevendo o livro "Uma História de Peso – Gordos e Magros ao Longo de um Século" (Editora Estação Liberdade), com previsão de lançamento para o início de 2012.
"Agora, as pessoas abrem espaço para eu entrar no ônibus", comenta Bruna Luiza, que hoje tem 60 quilos e o emprego que sonhou. Depois da cirurgia, ela nunca mais sofreu com o afastamento dos amigos, os olhares de desprezo ou pena e a vergonha de experimentar roupas em lojas. O preconceito contra obesos é um fenômeno historicamente recente, que teve início com a ascensão do capitalismo. Antes, a obesidade era vista como fraqueza. Hoje, como incompetência. "É uma lógica econômica, porque um corpo magro é sinônimo de agilidade, enquanto o gordo, de ócio e improdutividade, características condenadas pelo capitalismo", reforça Denise.
"O mundo diz que, para ser professora, você tem que estudar
bastante, e agora dizem que eu não posso assumir o cargo por
causa do padrão de beleza"
Lídia de Souza 
Por causa dessa lógica, a professora de matemática de Ribeirão Pires Lídia Eliane Canuto de Souza, 30 anos, foi impedida de assumir o cargo que conseguiu por meio de um concurso público da rede estadual de ensino. Após fazer o exame médico de admissão, ela e outros professores foram considerados inaptos por serem obesos mórbidos – com índice de massa corporal (IMC), cálculo que leva em consideração o peso e a altura, acima de 40. O caso trouxe à tona o impasse enfrentado em um mundo com cada vez mais obesos – já são 10% da população mundial, o dobro de 30 anos atrás. "Eu me sinto enganada, porque o mundo diz que, para ser professora, você tem que estudar bastante e se atualizar, e agora dizem que eu não posso assumir o cargo por causa do padrão de beleza", afirma Lídia, 110 quilos.

Entenda Como a Sibutramina Age no Corpo Humano!



Com a proibição de três medicamentos – anfepramona, femproporex e mazindol – pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a sibutramina é hoje a única droga usada para emagrecer que atua sobre o sistema nervoso. Além dela, só há mais um remédio disponível para esse fim, o orlistate – cujo nome de mercado é Xenical – que age sobre a absorção de gordura no intestino. Contudo, o que a sibutramina faz no cérebro não é exatamente inibir o apetite, como é o caso dos remédios que foram proibidos. Na verdade, ela estimula a saciedade. “Na prática, o paciente fica satisfeito com menos comida”, resumiu o endocrinologista Walmir Coutinho, pesquisador que participou da pesquisa “Scout”, a maior já feita sobre o remédio, que acompanhou pouco menos de 10 mil pacientes durante um período médio de 3 anos e 5 meses.O farmacêutico Ivan da Gama Teixeira, diretor técnico e vice-presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), contou que a substância surgiu como um antidepressivo. “Viram que a diminuição do apetite era um efeito colateral e o remédio passou a ser usado como emagrecedor”, explicou. 
Os especialistas consultados pelo G1 explicaram que a sibutramina age sobre dois neuro transmissores: a serotonina e a noradrenalina. Esses neurotransmissores funcionam entre os neurônios, levando informações de um para o outro. Nesse processo, geram a sensação de saciedade.
Normalmente, isso ocorre num curto período de tempo, e eles retornam para dentro das células – o que é chamado de recaptação. O que a sibutramina faz é retardar essa recaptação, ou seja, a serotonina e a noradrenalina ficam por mais tempo fazendo a ligação entre os neurônios e deixam o indivíduo saciado.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Novo remédio para emagrecer reduz 11% do peso em um mês. Será?


Considerada epidemia mundial, a obesidade já afeta um bilhão e meio de pessoas no mundo. Ainda em fase experimental, um novo remédio parece ser a grande promessa para banir o excesso de peso. Em estudos realizados por pesquisadores do Centro de Câncer MD Anderson, da Universidade do Texas, o medicamento Adipotide reduziu 11% do peso de macacos em apenas um mês.

O Adipotide ataca o suprimento de sangue das células de gordura, conhecidas como tecido adiposo branco, que tendem a se acumular sob a pele e em torno da barriga. 

Medicamento age no corpo e não no cérebro

De acordo com declarações dos pesquisadores para a revista científica Science Translational Medicine, após injeções diárias de Adipotide, os macacos com excesso de peso apresentaram redução de 39% da gordura corporal total, o que representou queda de 11% no peso corporal. Os especialistas também relataram, após 4 semanas, o tamanho da barriga reduziu 27%. 
A grande diferença do Adipotide para as outras drogas que promovem a perda de peso parece ser o fato de não agir diretamente no cérebro.  Em forma de injeção, o medicamento tem ação no corpo e, por esse motivo, os pesquisadores acreditam que o novo remédio seja mais seguro do que aqueles comercializados até hoje.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Formas e Tipos de Cirurgia Bariátrica!

A Cirurgia Bariátrica Quanto as Formas

Videolaparoscopia: É feita sob anestesia geral, e consiste em incisões mínimas na parede abdominal do paciente, onde uma câmera de vídeo é inserida para que o cirurgião conduza e visualize o procedimento no monitor de vídeo. Alguns dos benefícios da cirurgia laparoscópica em relação à cirurgia aberta: menor dor pós-operatória, menor infecção nas incisões cirúrgicas, menos tempo de internação hospitalar (3-4 dias); menor ocorrência de hérnias e rápida recuperação e retorno às suas atividades físicas e profissionais (30dias).

Cirurgia Videolaparoscópica

Por que as mulheres engordam mais do que os homens?



Por que as mulheres engordam mais do que os homens?


Imagine um casal, a moça e o rapaz com a mesma quantidade de quilos a perder. Se ambos forem orientados para iniciar uma dieta e uma atividade física, a verdade é que ele vai dispensar o excesso bem mais rápido do que ela.
E não é porque se dedique mais. A dificuldade do sexo feminino em emagrecer vem de razões fisiológicas e genéticas, que os especialistas Filippo Pedrinola, endocrinologista, da Clínica Filippo Pedrinola e Alessandra Rascovski, e Valéria Goulart, endocrinologista e nutróloga, ambos de São Paulo, explicam a seguir. "Durante os exercícios, a mulher gasta menos calorias do que o homem. Em uma hora de atividade aeróbica intensa, ela vai banir cerca de 600 calorias, enquanto que ele manda embora 800 (considerando mesma altura, peso e idade)", afirma a médica. Mas, infelizmente, as diferenças a favor deles não param por aí.
Segundo os médicos, ao contrário dos homens, elas têm mais gordura do que massa muscular. "Nelas, a gordura tende a se localizar mais nos quadris, culote e nádegas, conhecida como forma de pêra". Na ala masculina, fica retida na região abdominal, criando um corpo com formato de maçã", exemplifica. "O acúmulo nessa região está diretamente associado a doenças cardiovasculares, hipertensão, derrame, diabetes e infarto", explica Valéria Goulart. "No entanto, eles têm a seu favor a testosterona (hormônio sexual masculino) que aumenta a massa muscular e acelera o metabolismo. "Não podemos negar que há uma certa injustiça à fisiologia feminina porque, quanto maior é a quantidade de massa muscular, mais ágil é o processo metabólico. Por isso, os homens consomem mais energia do que as mulheres", declara Filippo Pedrinola.

Dr. Glauco da Costa Alvarez

Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica